Independência financeira

Caros Amigos como estão?
Vocês estão satisfeitos com o salário que recebem? Gostariam de receber mais dinheiro? Acha que esta trabalhando de mais e recebendo de menos? Sempre no final do mês falta dinheiro para pagar as dividas?  Deixa de sair e ter momentos de lazer por falta de condições?
Fique sabendo que a independência financeira é uma situação, possível de realizar, independente do salario que você recebe, ou seja,  não importa o tamanho  do salário,  o que importa é como você administra ele no decorrer dos seus dias. Isso se chama educação financeira. Infelizmente nos brasileiros não aprendemos como administrar nosso dinheiro na escola, e muitos pais não ensinam aos filhos simplesmente porque os mesmos  também não sabem.  
Vou contar aqui um pouco da minha história, dentro do mercado de trabalho. Lembre-se sempre, que para conseguir dinheiro de uma forma segura, a  melhor maneira é trabalhar muito, há casos raros como ganhar na mega sena, mas as chances são mais difíceis, então se capacitar e trabalhar duro é a melhor chance de ter independência financeira.
Foto do Google


Vamos começar:  Eu comecei a trabalhar  em um buffet, com 13 anos, na época o buffet era da minha vizinha e grande amiga Cleide,  eu recebia uma quantia até interessante  para trabalhar como ajudante ou recepcionista. Nessa idade  não tinha muita cabeça para poupar, e mesmo com a orientação da minha mãe, para guardar dinheiro ,eu ainda assim não conseguia, a impulsividade de comprar ganhava o tempo todo da razão de poupar. Mas a realização de ter dinheiro para comprar minhas coisas como: livros, revistas, roupas, etc, e a empolgação do primeiro emprego era muito satisfatória, sem falar  do aprendizado,  me transformou em uma pessoa melhor. A quantia de dinheiro que recebia referente  a quantidade de trabalho era ate aceitável ( não vou falar o valor), com essa quantia me senti pela primeira vez independente, pois não dependia mais dos meus pais, e a partir dai ganhei gosto pelo trabalho e vislumbrei o que era  mercado de trabalho.
 Minha primeira desilusão com o mercado de trabalho veio quando  trabalhei em um  tele - mensagens, aqui perto de casa,  onde acabei deixando mais de um mês  trabalhado (de salário) para trás, por me sentir mal no ambiente, devido ao abuso de poder, e acreditem, nem era do chefe e sim de outro funcionário. Eu recebia uma quantia baixa, se comparado com o tanto de trabalho e ao tanto  de ligações de  reclamações e  ligações de pessoas irritadas e grossas que recebia todos os dia. Com muita educação e repeito aprendi a escultar o que a pessoa estava dizendo, sem ligar para os insultos e assim solucionar seus problemas com a empresa. Gostava muito de atender as pessoas e ajuda-las a escolher suas mensagens de aniversário, datas comemorativas, essas coisas. Foi aqui que aprendi a ter desenvoltura e  que ter um ambiente de trabalho onde você se sente bem, é necessário para ter um excelente desenvolvimento. Aqui eu já pensava em guardar dinheiro, para conseguir conquistar bens materiais e duradouros como: carro, casa, faculdade etc. E comecei a aprender  que a quantidade de dinheiro que recebemos,  na verdade não importa, se tivermos consciência, é possível poupar mesmo recebendo pouco, também podemos manter as dividas  controladas, nos limitando a comprar só o que realmente precisamos, para que possamos paga-las  sem dificuldade e ainda ter dinheiro no final do mês. Uma das maneiras que usei - e uso até hoje-  é aplicar dinheiro em uma conta poupança, uma quantia de 10 a 50 reais por mês, por exemplo, é suficiente para se economizar a longo prazo.  Outra coisa que ajuda a poupar bastante é o  uso de um cofre (mas tenha um que não seja fácil de abrir, vai por mim). Outro truque que aprendi, é transformar sonhos como: casa, carro (...) em metas a serem atingidas. Amigo, nunca  aceite abuso de poder, e muito menos abuso sexual de nenhum empregador. Foi exatamente por isso que eu sai desse emprego e fiquei tão desiludida com a  realidade do mercado de trabalho. Com muita conversa e ajuda da minha mãe, tomei coragem e vontade de voltar a procura de um emprego, mas  agora queria um emprego registrado, já que os dois citados acima não eram. 

 Entrei como jovem aprendiz na Espro ( Ong de ensino profissionalizante para jovens que procuram  o primeiro emprego), com dezoito anos e depois de vários processos seletivos, entrevistas,   finalmente foi contratada pela Simpress para trabalhar como jovem aprendiz auxiliar administrativo, eu recebia uma quantia pequena, menos de um salario minimo, mas tinha todos os benefícios como VR (vale refeição), VT ( vale transporte), CM (convenio medico), CO ( convenio odontológico), não sentia que recebia pouco e nem que taralhava muito, me senti muito valorizada como aprendiz e profissionalmente estava crescendo, meus lideres, instrutores e supervisores tanto da empresa que fui destinada quanto da Espro, passavam feedbacks que ajudavam a melhorar meu trabalho, e o meu crescimento como pessoa.Lembro de chegar em casa tão feliz e alegre e contar tudo para minha mãe. Todas essas mudanças eram boas financeiramente,  aprendi a  administrar o valor recebido, e isso  tornou minha vida mais fácil,  consegui adquirir várias coisas, e até fiz uma festa surpresa  para minha mãe que  paguei sozinha. Muitas vezes meus pais, recorriam a mim para ajudar nas despesas da casa e eu tinha da onde tirar o dinheiro, isso me deixava bastante feliz e satisfeita com o meu trabalho e com o meu salario. Sempre consegui pagar minhas dividas e comprar aquilo que queria. 

Então veio a ambição, ser apenas jovem aprendiz já não era suficiente, queria mais desafios, queria crescer, me sentia profissionalmente preparada para isso,  foi  quando veio a oportunidade de ser contratada pela Simpress, como funcionaria efetiva, não perdi tempo e deixei de ser aprendiz para agarrar essa nova oportunidade. Na Simpress, eu  trabalhava com BPO de documentos, dentro do escritório do Mc Donald's Brasil, foi lá que conheci pessoas de todos os níveis sociais e intelectuais, e tive a melhor experiencia de trabalho, mas também foi lá que passei muito "perrengue".  Não tinha o que reclamar da empresa, trabalhava com pessoas qualificadas que ensinavam e passavam feedbacks para o crescimento da equipe. Nunca recebi meu salario atrasado, ou errado. Fiz uma grande amiga, a Adriana. Mas infelizmente a administração boa foi demitida,transferida ou substituída e então tudo mudou. O  trabalho se tornou  cansativo, do tipo de cansaço mental e não físico.  Então por mais que fosse ótimo meu salário e o ambiente de trabalho fosse excelente,  a falta de supervisão correta e liderança, acabou por transformar essa experiência na mais traumática possível. Para piorar além de  trabalhar em um período integral já ser  complicado e cansativo, eu decidi estudar e acreditem em mim:  trabalhar e estudar é quase um suicídio mental.  Mesmo com o o ambiente carregado e cada dia mais ruim, eu queria ficar trabalhando. pois só com o trabalho é possível ter dinheiro para se manter e economizar.  Quando fui demitida foi um grande alivio, finalmente me vi livre da pressão e do stress. 

A situação financeira mudou depois que eu casei, foi um momento em que as responsabilidades da casa, tornou a pratica da educação financeira  mais difícil de ser aplicada, no entanto, ensinei até o maridão a economizar e a maneira mais pratica, aqui em casa é o cofre. Mas também com títulos de capitalização, aplicação em poupança e controle nas dividas (confesso que depois de casar me descontrolei um pouco). 

Ter um conceito claro sobre educação financeira me trouxe independência financeira. Hoje sei que não importa em si o salário que eu receba, a gratificação de recebe-lo por meu serviço  e esforço é melhor sensação do mundo, saber  que posso cumprir com meus compromissos é muito bom. Aprendi o que precisava para obter minha independência financeira, ainda não cheguei ao nível financeiro que eu almejo, mas quanto mais dedicação eu  e você tivermos  mais rápido conseguiremos chegar ao tão sonhado equilíbrio financeiro.
Foto do site Fatos Desconhecidos


 Mas porque muitos funcionários são insatisfeitos com seus salários? Por que muitas pessoas não conseguem fazer aquilo que querem?  Acredite  se quiser, notei  várias vezes, nos lugares em que trabalhei, que  independente do salário as pessoas, nunca estavam satisfeitas com o que recebiam  e sempre queriam mais, só que   elas tendem a trazer as suas dividas no Limite, impedindo uma folga no salário para economia. Ou chegavam até a extrapolar e não ter dinheiro para pagar, recorrendo ao cartão de crédito e aos juros altíssimos do mesmo. Essa atitude se torna constante  e é incorreto, pois é o primeiro passo para a falta de  instabilidade financeira. Controlar o dinheiro gasto com base no salario liquido recebido e aplicar dinheiro em uma poupança, por exemplo,  é a forma correta de se conseguir satisfação com o salario. Para isso é preciso fazer contas e achar os possíveis causadores de desiquilíbrio, recalcular as dividas e aprender a poupar.

Notei também que as pessoas não querem se desdobrar para poder ter o dinheiro, desdobrar no sentido de se capacitar, se dedicar ao trabalho, de fazer o melhor trabalho possível. Elas  admiram, respeitam os seus concorrentes, seus colegas de trabalho,  querem  e sonham com um emprego igual ao do coleguinha, mas, não querem fazer nada para chegar ao nível da pessoa admirada, ou seja,  não quer se qualificar,  como aquela pessoa fez, para ganhar o salário que recebe. Então muitos funcionários, de varias empresas, e ate de vários cargos, julgam o seu salário como ruim, porque fazem  comparação  com o serviço e salario dos outros. Isso  os impede de ser feliz e ter satisfação com o dinheiro ganho.  Se comparar ou comparar seu salario e conquistas com o de outra pessoa, é totalmente injusto consigo mesmo, entender que essa atitude não te permite aprender os conceitos de economia e educação financeira,  para aplicar em suas vidas,  e em suas cabeças receber mais,  sempre será a solução do problema. 
A independência financeira tem muito mais a ver com administração do dinheiro do que com o que  realmente se ganha.

Muitas conceitos que aprendi e citei em meu relato foram  adquiridos através de cursos gratuitos  e livros. Um livro  que indico é "O  homem mais rico da Babilônia" (irei fazer uma resenha sobre ele futuramente),  tem vários conceitos fáceis de serem aplicados. Já sobre curso, fiz um de economia familiar pela FGV(Fundação Getúlio Vargas). Existem vários cursos e livros  disponibilizados na internet, cabe a você aprender e praticar aquilo que esta sendo ensinado, assim tenho certeza que conseguirá a independência financeira. 


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