O drama do trauma

É muito impressionante como as pessoas reagem quando eu conto que era magra, e que jogava basquete, fazia ciclismo e dança.Elas olham como se eu fosse: a maior mentirosa da fase da terra!
Então a situação piora, quando eu falo que vou voltar para meu antigo corpo, sabe para  ser uma idosa fitness. Faltam morrer de rir e até soltam piadinhas do tipo: Você? Sim eu!
Sabe o porque disso, as pessoas estão olhando para o meu eu do passado, não do no presente! 
O EU DO AGORA MUDOU!

E realmente o meu eu do passado, eu mesma não acreditava nele. Não passava a credibilidade de que ia pegar sério e ir em frente. Era um eu que arrumava desculpas das mais fuleiras, sabe aquelas do tipo: Meu cabelo esta doendo, não posso malhar hoje. 
Tirando essas desculpas, existem os empecilhos causados por nós mesmos, ao se comparar com os demais, sabe aquela  questão de estar fora de forma e ter que ir para uma academia onde todos exibem corpos exuberante, e você se sente um cego em meio ao tiroteio? Isso é um empecilho, um obstáculo psicológico. 
No entanto, você precisa mudar, porque sua saúde esta uma bosta, ou porque você quer se sentir bem consigo mesmo. Então te falam: Treina em casa. - Claro porque não? Melhor que nada. - Com isso você vai e inicia um treino, sem saber se é assim mesmo, sem saber se danificará ou machucará seu corpo, e nos primeiros dias as dores são intensas, mas você fala para si mesmo, continua sem dor não há resultado, e até consegue emagrecer, mas seu psicológico começa a mandar sinais de que algo está errado, seu corpo não obedece mais seus comandos e seus traumas parecem que surgem com mais força do que nunca. 
Eis ai os casos e casos de recaída que acomete meu histórico. Isso porque as pessoas e  até mesmo eu, não somos especialistas em fisioterapia ou educação física, para saber e montar  um treino adequado e que realmente de resultados, sim a frase: sem dor não há resultados é verídica, mas o resultado precisa ser o certo, não outro trauma.  Concordam?





Olhando essas fotos de dois anos atrás, e minha cara de bolacha traquinas, é tão obvio que eu estava feliz, mas não bem. Na época pesava 80 quilos, um calculo rápido de IMC - (índice de massa corporal)>> Peso, dividido pela altura ao quadrado.<<  Ou seja, 80/ 3,10  Índice de Massa Corporal de 33.3  Obesidade Tipo I. Isso de acordo com a tabela indica: diabetes, infarto, angina e aterosclerose.  Basicamente morrendo, estava eu, e  achando que estava tudo bem, sinceramente, sentia muito cansaço, fadiga e dores, claro que não poderia ser diferente, diagnostico positivo para diabetes, então com isso problemas de pele, , falta de libido e vício em açucares etc.



 Início
No processo
De emagrecimento 


Agora era uma questão de se cuidar, aprender a respeitar meu corpo, a me amar e isso não é tarefa fácil, mas aos poucos fui mudando, é nítido  tanto nas fotos acima, como quando escrevi aqui minhas novas escolhas de vida e alimentação.  Mas sinceramente não há resultados duradouros se você não se exercitar. O exercício fará você definir, fortalecer e tonificar os músculos, prevenir problemas como osteoporose, e melhorar consideravelmente seu condicionamento físico. 


Deixe me contar um pouco do meu drama, afinal é o título deste post. 


É sabido que quando atletas sofrem acidente sua recuperação é lenta, e psicologicamente difícil, muitos até escutam seus traumas em suas mentes causando medo de um novo trauma. Como ilustrado no documentário da vida de  (assista aqui). 
Então o que é um trauma psicológico?  trauma psicológico é um tipo de dano emocional que ocorre como resultado de um algum acontecimento. Pressupõe uma experiência de dor e sofrimento emocional e/ou físico. ... O trauma pode ser causado por vários tipos de eventos.

Com esse pequeno relato, continuo minha história. Com 10 anos de idade, eu era considerada uma criança, acima do peso, foi ai que conheci a R A ( reeducação alimentar), e iniciei uma vida de mudanças, comecei com ciclismo, pular corda, corridas, nada muito sério, afinal eu era uma criança. Mas que já ajudaram a regular a situação. Me sentindo mais disposta, fui a procura de algo a mais, como mencionei acima, já joguei basquete pela fundação Bradesco Osasco, 1 ano aproximadamente, eu tinha por volta de 12 anos de idade, era realmente incrível, apesar de não ter altura para basquete profissional, era um dos momentos mais divertidos do meu dia a dia. No entanto em um dos treinos, cai e desloquei o joelho direito, OK. Fisioterapia, treino e recuperação.
Psicologicamente não estava tudo OK, até mesmo em andar eu sentia o joelho. Então desisti do basquete. 

Vamos volta a se exercitar? Que tal dança? Porque não? E lá fui eu, mas um trauma é um trauma, assim, era incidente em cima de incidente no joelho, afinal a musculatura, não estava totalmente recuperada. Mas com o tempo, já me sentia segura para fazer tudo. Continuei dançando. NOSSA COMO EU AMO DANÇAR. É UMA EXPRESSÃO DA ALMA!
Mas por ironia do destino, seja lá o que foi, certo dia, já no ensino médio, com meus 15 anos, voltando da escola para casa, pisei em uma pedra que rolou comigo kkkk
Quebrei o pé!!! Eba!!! 15 dias afastada da última semana de aula, que mais eu queria da vida. Ta, doeu muito, chorei muito, e iniciei todo o processo: ortopedista,fisioterapia,  remédios, luxações, recuperação, tudo novamente. 
Foi desde  então que entro e saio de uma dieta, ou de um treino, e isso me levou ao peso de 80 quilos. Mas Vivi porque? Se eu te falar que perdia o equilíbrio e caia de maduro, feito gelatina no chão, só de estar parada, o que me diria? Bem meus familiares e amigos sabem exatamente o que estou alegando aqui. isso gerou ate uma expressão engraçada, não seja como a Vivi, ou ate mesmo escutava: que pamonha. Sempre levei na brincadeira. Mas o fato é que como caia sempre e sentia dores, parei de usar saltos,  de me exercitar e parte para outros rumos. Dentre eles voltar a ter uma alimentação péssima. Sentia e sinto dor no pé e no joelho até hoje. Então assim que começava um treino, sentia a dor no pé ou no joelho, eu imagina todo aquele drama de ter que imobilizar, fazer fisioterapia, treino muscular e blá blá blá. Logo desistia. Isso é o drama do trauma. Não é fácil supera-lo. Alcançar o equilíbrio emocional é uma tarefa complicada que requer esforço e ajuda profissional. Saiba mais aqui: https://www.ativo.com/corrida-de-rua/performance/mentes-vitoriosas-preparacao-mental/


Atualmente,  só com as mudanças alimentares que fiz, já cheguei aos 66 quilos, ainda não é o ideal, de acordo com a a tabela de IMC (Índice de Massa Corporal)  27.5 é considerado: Acima do Peso. 
Mas hoje me sinto mais a vontade e disposta, então voltei a treinar, porém não em casa, sozinha, e fazendo tudo errado.  Voltei com uma equipe incrível de profissionais qualificados, as vezes nós não damos conta do que é preciso, para mudarmos nossos hábitos, isso com certeza inclui a valorização dos profissionais de educação física, fisioterapeutas, nutricionistas, esteticistas etc. 
Hoje meu treino é bem básico, só de fortalecimento muscular, mas é o começo. 
O importante é a qualidade de vida. Com isso em mente, não basta essa equipe incrível, é preciso muita dedicação e força de vontade, mas além disso, acompanhamento psicológico.  

No final, tudo é possível.  Se eu consegui voltar, você também conseguirá. 

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